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Menos da metade das casas no Acre recebem água diariamente, aponta pesquisa


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No Acre, 39,7% dos domicílios tiveram disponibilidade diária de água durante o ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a PNAD Contínua, referente a 2018, e divulgados nesta quarta-feira (22).

Conforme os dados, o número é 2,8 pontos percentuais a menos que em 2017, quando 42,5% das pessoas recebiam água todos os dias, um total de 56 mil habitantes.

Sobre o acesso a serviços básicos, a PNAD Contínua mostra que, dos 262 mil domicílios no estado apenas em 37,1% do escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede no ano passado.

Ainda com relação à disponibilidade de água, os domicílios que recebiam de 4 a 6 vezes por semana eram 35 mil em 2018, o que corresponde a 24,6%. Já as casas que recebiam água de 1 a 3 vezes por semana equivaliam a 32,2%, um total de 42 mil.

Coleta de lixo

A pesquisa mostra ainda que 236 mil moradores do Acre têm água canalizada, o que corresponde a 90% da população. O lixo foi coletado diariamente em 67,6% dos domicílios do estado em 2018. Em 18,4% das casas o lixo foi queimado e 3,6% deram outro destino.

A pesquisa mostra que o Acre tem 853 mil habitantes, destes, 401 mil vivem na capital. A maior parte da população acreana se reconhece como parda, são 617 mil pessoas. A população classificada como branca no Acre é de 170 mil, enquanto 46 mil pessoas no estado se consideram pretas.

Dados nacionais

Dos 69,3 milhões de domicílios do país com água canalizada no ano passado, 85,8% tinham como principal fonte a rede geral de distribuição. O percentual de domicílios com água canalizada variou de 92,8%, na região nordeste, a 99,8%, nas regiões sudeste e sul.

A região Norte apresentou a menor proporção de domicílios em que a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição, com 58,9%, enquanto a região Sudeste, apresentou a maior taxa com 92,4%.

Já região Nordeste registrou o menor percentual de domicílios com disponibilidade diária, com 69,1%, e a região sul, o maior com 97,5%.

No Brasil, 91,1% dos domicílios tinham acesso a algum tipo de coleta de lixo. Os outros 8,9% queimavam o lixo na propriedade ou lhe davam outro destino. Um contingente de 20,1 milhões de pessoas não tinham acesso a nenhum tipo de coleta de lixo, sendo 10,5 milhões no Nordeste e 3,8 milhões no Norte.

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